Um dos programas mais marcantes da Defesa Civil Estadual é o Brigadas Escolares-Defesa Civil na Escola, que tem objetivo de desenvolver a proteção nas escolas estaduais de todo o Paraná, garantindo a formação de brigadistas preparados para agir em situações de sinistros nas escolas, como acidentes, incêndios ou outras situações que possam gerar pânico. Com o sucesso que o programa tem alcançado desde a criação, o governo estadual deu um passo além, ampliando a oferta para os municípios.
A lei com a alteração foi sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta semana. As ações do programa abrangem três vertentes principais: a adequação do ambiente escolar, melhorando as condições de segurança contra incêndio, a formação de brigadistas, e os simulados de abandono. Estas ações são desenvolvidas em conjunto entre Secretaria de Estado da Educação, Defesa Civil Estadual, Corpo de Bombeiros e Fundepar. Ao todo foram formados mais de 59 mil brigadistas e realizados mais de 61 mil simulados de abandono. Só neste ano, foram 1.993 brigadistas formados e 5 mil simulados.
Para obter o certificado do Brigadas Escolares, a instituição de ensino precisa instalar sinalização e luzes de emergência, possuir o número adequado de extintores de incêndio e realizar simulações de abandono do prédio escolar pelo menos uma vez por semestre. As escolas participantes devem ter um grupo de, no mínimo, cinco brigadistas treinados para agir em situações de emergência.
O certificado tem validade de um ano e não substitui a licença do Corpo de Bombeiros. Com a aprovação da lei, a coordenação do programa vai ficar responsável agora por regulamentar a oferta do programa aos municípios, definindo os procedimentos para adesão. Os custos com a adequação das instalações vão ficar a cargo dos municípios. O Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná vai dar todo o suporte às prefeituras e as orientações técnicas para adequar as escolas ao Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
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| Brigadas Escolares dos colégios estaduais - Foto: Fernanda Serrer/Fundepar |
(Repórter: Felippe Salles)
Fonte: AEN
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