A indústria paranaense é a terceira que mais cresceu no Brasil de janeiro a outubro de 2021, na comparação com o mesmo período do ano passado. Com 11,2% de aumento na produção industrial, o Estado fica apenas atrás de Santa Catarina, com 13,8%, e de Minas Gerais, com 12%. Além disso, a marca paranaense está 4,5 pontos percentuais acima da média nacional. Os dados foram publicados pelo IBGE nesta quinta-feira. O aumento no acumulado é liderado pelo setor de fabricação de máquinas e equipamentos, que cresceu 63,6% com relação ao mesmo período do ano anterior. Em segundo lugar está a indústria de fabricação de veículos automotores, com crescimento de 36,3%. Completa o pódio a fabricação de produtos de madeira, com 29,2% de avanço. Apresentaram queda apenas os setores de produtos alimentícios, com recuo de 6,5%, e de celulose, papel e produtos de papel, com -1%. Já o setor de fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis não apresentou variação. O governador Carlos Massa Ratinho Junior ressaltou que esse desempenho reforça a retomada econômica do Estado no pós pandemia.
A pesquisa também mostra que o Paraná está entre os nove locais de 15 pesquisados a apresentar crescimento no mês de outubro, com uma evolução de 0,6% em relação a setembro. Neste quesito, a média brasileira foi de recuo de 0,6%, com cinco regiões apresentando decréscimo e sem apresentar variação. No comparativo dos últimos 12 meses, o Paraná apresenta o segundo melhor resultado nacional. Com crescimento de 12%, o Estado fica apenas atrás de Santa Catarina, que avançou 13,9%. Com relação ao resultado nacional, o Paraná fica 6,3 pontos percentuais acima da média do País. Entre novembro de 2020 e outubro de 2021, os três setores que puxaram o crescimento foram a fabricação de máquinas e equipamentos, com 61,4% de evolução; a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, com 29,9%; e a fabricação de produtos de madeira, com 29%. Os únicos recuos foram fabricação de celulose, papel e produtos de papel, com -0,9%, e fabricação de produtos alimentícios, com -4,5%.
Foto: Rodrigo Félix Leal/ANPr |
Por AEN
(Repórter: Wyllian Soppa)
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