A reunião ordinária quinzenal do Centro de Operações Emergenciais (COE), realizada nesta terça-feira (04), no Auditório Acary de Oliveira, analisou os dados referentes a Covid-19 em Toledo nas semanas epidemiológicas 51 e 52 (SE51 e 52). Após três semanas de estabilidade, com a média móvel apontando apenas 1 caso, a SE52 apontou 15 casos confirmados (média móvel de 2).
O aumento de casos já era esperado devido à alta circulação por conta das festividades de fim ano, em especial no Natal. Além disso, segundo o diretor-geral da Secretaria de Saúde, Fernando Pedrotti, muitas pessoas realizaram exames para poder viajar e comemorar o fim de ano com familiares. “A diferença é que as pessoas têm tido sintomas leves. Não temos registrado internamentos e óbitos”, frisa.
Um fator enaltecido durante a reunião foi a queda no número de óbitos pela doença. A última morte por Covid-19 em Toledo ocorreu em 25 de novembro. “Foi o primeiro mês que não tivemos registro de mortes por coronavírus. Além disso, neste momento não há falta de leitos de UTI Covid na 20ª Regional de Saúde”, comemorou Pedrotti. A Macrorregional Oeste, composta pelas Regionais de Saúde de Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Cascavel, Toledo e Pato Branco, também foi a que registrou o menor aumento de casos em todo o estado, totalizando 66%.
Leitos exclusivos Covid - Pedrotti lembrou que já acontece o processo de desativação das unidades de terapia intensiva (UTI’s) e enfermarias exclusivas para pacientes de Covid-19. “A vaga para estes tipos de atendimento será solicitada da mesma forma que ocorre em outras patologias. É algo que gera certa preocupação, mas também é sinal que temos a diminuição na necessidade de leitos para pacientes contaminados pelo coronavírus”.
Vacinação - Essa diminuição significativa no número de casos é atribuída ao número de pacientes vacinados. Atualmente, a cobertura com primeiras e segundas doses já ultrapassa 90% em Toledo. “Precisamos conscientizar as pessoas da necessidade de fazer o ciclo completo. Quem já se enquadra, pode e deve fazer a terceira dose também”, reforça Pedrotti.
A segunda dose deve ser aplicada 21 dias após a primeira. O reforço deve ser administrado após 04 meses da aplicação da segunda dose, nas pessoas de 18 anos de idade ou mais. A vacinação (primeiras, segundas e terceiras doses) acontece em todas as unidades básicas de saúde, conforme o horário de atendimento de cada local.
Por Assessoria
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