No Brasil, 37% dos produtores rurais passaram a utilizar o meio digital como forma de gerenciamento das propriedades. É diante desse quadro que o setor passa a ampliar os debates sobre a conectividade e inovação no agronegócio. Segundo o diretor de Política Setorial de Telecomunicações no Ministério das Comunicações (MCom), Wilson Diniz, quanto mais se investe em tecnologias como a internet 5G e internet das coisas, por exemplo, melhor será a evolução das atividades agrícolas.
“Apesar de o agro não ser o setor que mais demanda aplicação de internet das coisas, ele é o que apresenta maior capacidade de desenvolvimento, frente à utilização dessa tecnologia. Então, quanto mais investirmos em tecnologias que levem a esse desenvolvimento, teremos maior capacidade de crescimento do agro brasileiro”, considerou.
A declaração de Diniz se deu em meio à audiência pública realizada na última terça-feira (12) na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Capadr) da Câmara dos Deputados, onde o diretor apresentou dados de três estudos recentes sobre o impacto da conectividade no campo.
Em um dos levantamentos, houve a apresentação de cenários distintos que tratam das perspectivas da conectividade no setor. Uma das situações mostra que a utilização de estruturas de torres e antenas existentes para ampliação da cobertura rural para 48% do território agrícola nacional conta com incremento de R$ 47,56 bilhões no Valor Bruto de Produção.
Um segundo cenário revela que a criação de novas estruturas de torres e antenas para ampliação da cobertura rural para 90% do território agrícola nacional conta com incremento de R$ 101,47 bilhões no Valor Bruto de Produção.
O coordenador de Inovação do Sistema CNA/Senar, Matheus Ferreira, também participou dos debates. Na ocasião, ele destacou o avanço da tecnologia na agricultura do país, assim como a importância da conectividade para o setor rural.
Foto: Divulgação/MCom |
Fonte: Brasil 61
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