Um sonho de quase 60 anos está ganhando forma. A esmagadora de soja, um desejo que nasceu praticamente junto com a C.Vale, está mudando o contorno do horizonte de quem transita pela PR 182, que liga Palotina a Toledo, no oeste do Paraná. Dois armazéns gigantescos, para dois milhões de sacas de soja cada, e um terceiro para farelo mostram sua silhueta ondulada contra o azul do céu de final de tarde de outono. O brilho do sol sobre a cobertura prateada dos armazéns disputa a atenção com uma dezena de grandes guindastes que se movem quase sem parar erguendo uma infinidade de peças de concreto e metal. Um formigueiro humano de 880 operários de 35 empresas trabalha em três turnos nas obras civis, hidráulica e de montagem de equipamentos espalhados pelos 12 hectares que a indústria ocupará. Desse total, 5,6 hectares serão destinados ao estacionamento de concreto e asfalto que receberá 240 carretas de até 30 metros cada.
INVESTIMENTO
A obra, um empreendimento em que a C.Vale está investindo em torno de R$ 1 bilhão, se tornará a terceira maior esmagadora de soja do Brasil, considerando-se plantas industriais com uma única linha de produção. A cooperativa fechou contratos com fornecedores da Bélgica, Suíça, Canadá e Alemanha para ter a tecnologia mais avançada do mundo em processamento de soja. Inicialmente, a C.Vale vai produzir farelo e óleo para consumo próprio em suas fábricas de rações, e vai comercializar o excedente para outras empresas.
Planta industrial tem 55 mil metros quadrados de área construída e estacionamento de 5,6 hectares |
RAIO X
ESMAGADORA DE SOJA
Investimento: R$ 1 bilhão
Empregos: 580 diretos e indiretos;
Processamento: 3.500 toneladas/dia
Produção: 2.590 toneladas/dia de farelo, 682 toneladas de óleo vegetal degomado (para rações), e 175 toneladas de casca peletizada (alimentação animal);
Por C.Vale
Nenhum comentário
Postar um comentário