O Supremo Tribunal Federal (STF) colocou em pauta o recurso apresentado por Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, contra a denúncia por corrupção. A denúncia foi feita pelo Ministério Público e alega que Lira recebeu propina em troca de favorecimento político. O caso está sendo analisado pelo STF, que decidirá se aceita a denúncia e inicia um processo criminal contra Lira.
Denúncia
Em outubro de 2019, o colegiado aceitou denúncia proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Lira pela acusação de receber R$ 106 mil de propina em espécie.
Apesar da decisão, a ação penal não foi aberta e Lira não virou réu efetivamente porque coube recurso contra a decisão. É este o recurso que será julgado na terça-feira.
O caso remonta a 2012, quando um dos assessores parlamentares do deputado foi flagrado no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, tentando embarcar para Brasília com a quantia. Após a ocorrência, o próprio Arthur Lira admitiu ter pago as passagens de ida e volta do assessor à capital paulista, mas alegou não saber sobre o dinheiro.
A denúncia afirmou ainda que a propina teria sido paga pelo então presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Francisco Colombo, com o intuito de angariar apoio político para permanecer no cargo.
A defesa de Arthur Lira declarou no processo que as investigações não foram capazes de comprovar que o deputado agiu no sentido de “receber” e que as acusações foram baseadas somente na palavra de um delator conhecido por ser “inimigo do deputado”.
Foto: Lula Marques/ Agência Brasil |
Com informações da Agência Brasil
Nenhum comentário
Postar um comentário