Na última semana, o preço do dólar subiu novamente no Brasil e a moeda irrompeu a barreira de R$ 5,60, a R$ 5,64, de acordo com a cotação comercial. Na semana, a elevação de preços foi de 1,28% e, para a categoria de turismo, os valores da moeda são ainda superiores. O euro também subiu, cerca de 1,00%, e está cotado a R$ 6,13. As cotações são da companhia Morningstar.
A dinâmica foi influenciada principalmente pelo setor internacional. A queda dos preços do petróleo e do minério de ferro contribuiu para a alta observada, já que o Brasil é exportador dessas commodities. Além disso, a moeda do Japão, o iene, foi uma das mais valorizadas no dia, revelando maior atratividade para investimento no país, em detrimento dos emergentes. Há uma suspeita de intervenção, por parte do Banco Central japonês, para a valorização da sua moeda.
Porém, ainda no exterior, o principal índice da inflação dos Estados Unidos subiu 0,2% em junho. O índice de preços de gastos com consumo (em inglês, PCE) é a principal medida da inflação pelo Banco Central americano, e veio alinhado com as expectativas. Ou seja, é possível que haja corte de juros naquele país, o que favorece a economia brasileira.
Já no Brasil, na sexta-feira (26), durante o anúncio do Novo Pac Seleções, por parte do Governo Federal, o Presidente da República criticou novamente o economista Roberto Campos Neto, que está à frente da atual gestão do Banco Central. Para Lula, é ruim que não haja crescimento do salário mínimo e que um impacto inflacionário seria necessário neste caso. As opiniões divergem de Campos Neto e o mercado recebe com preocupação falas como essa.
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil |
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