Últimas Notícias
Noticias

Pai que agrediu filha de 5 meses até a morte falou que criança caiu de rede, diz delegado

A Polícia Civil de Palotina investiga o caso de uma menina de apenas cinco meses de idade que morreu após ser agredida pelo próprio pai, em Maripá, no último sábado (13). O delegado Antonio Laercio Souza, responsável pelo caso, falou sobre as investigações que estão em curso e a prisão do autor, que ocorreu logo após a morte do bebê.

O fato foi comunicado à Polícia por volta das 23h00 de sábado (13), após a bebê dar entrada no Hospital Municipal com diversos hematomas pelo corpo e estaria em parada cardiorrespiratória. Apesar dos esforços médicos, a criança não resistiu e faleceu.

A mãe da criança, de origem paraguaia, relatou à PM que encaminhou a bebê ao hospital depois que o genitor, também de origem paraguaia, a agrediu. Em conversa com a mãe, esta informou que a criança diversas vezes sofria agressões e que o genitor rejeitava a criança.

Segundo o delegado, o autor das agressões disse que o bebê teria caído de uma rede e por isso ficou ferido. Os ferimentos observados pelos médicos, um traumatismo cranioencefálico e hematomas pelo corpo, não eram compatíveis com a história, sendo assim os policiais foram até a casa do suspeito para averiguar. No local, a equipe constatou que a rede ficava sobre duas camas e que uma queda seria amortecida pelos colchões, causando lesões leves ou até mesmo nenhum ferimento.

Diante de toda a situação, a prisão em flagrante do homem foi convertida em preventiva. Ele foi encaminhado para a cadeia pública de Assis Chateaubriand, onde está à disposição da Justiça.

O delegado explicou que as investigações tentam agora descobrir a motivação do crime, o que teria levado o homem a agredir brutalmente a própria filha. Pelo o que foi apurado até agora pela Polícia Civil, o investigado deve responder pelo crime de homicídio qualificado (motivo torpe, vítima menor de 14 anos e feminicídio), com pena que varia de 12 à 30 anos de prisão.

O corpo da bebê foi encaminhado ao IML de Toledo e, posteriormente, transladado para Ciudad del Este, no Paraguai, onde ocorreram os atos fúnebres.

Foto: PCPR


Com informações CATVE



« VOLTAR
AVANÇAR »

Nenhum comentário