A Polícia Civil (PCPR) de Iporã resgatou dois cães que estavam em situação de maus-tratos e prendeu um homem na quarta-feira (12). Um cachorro adulto foi localizado em Francisco Alves e um filhote estava na casa do detido em Iporã.
O delegado da 15ª Delegacia Regional de Iporã (DRP), Luã Mota, divulgou informações sobre a situação. A ação foi desencadeada após o registro de um boletim de ocorrência na última segunda-feira (10). O denunciante relatou o abandono de um animal na cidade de Francisco Alves e outro em Iporã. Os dois cachorros estavam em condições precárias.
O suspeito do crime de maus-tratos havia se mudado para Iporã. Os policiais o localizaram em sua casa nesta quarta.
No local, a equipe da PCPR encontrou um filhote em situação de extrema negligência, desprovido de alimentação, água e proteção. O cãozinho estava exposto ao tempo e em meio às suas próprias fezes.
Diante da situação, os policiais deram voz de prisão ao morador e o conduziram até a cidade de Francisco Alves. No município vizinho havia outro animal sofrendo maus-tratos. O cachorro de grande porte estava em condições similares às do filhote.
Segundo o delegado, o animal adulto foi entregue ao responsável legal pela habitação dos imigrantes de Francisco Alves. A presidente da SOS Animais de Iporã ficou com a guarda do filhote. Ela assumiu a responsabilidade por seus cuidados. Os policiais e os novos tutores ofertaram alimentação adequada aos cachorros e eles receberam os devidos cuidados veterinários e abrigo seguro.
Maus-tratos é crime no Brasil
A Polícia Civil reforça seu compromisso com a proteção dos animais. Além disso, a PCPR enfatiza a importância da conscientização e da denúncia em casos de maus-tratos, uma vez que tal prática é passível de severas sanções legais.
Maltratar animais é crime no Brasil conforme a Lei nº 9.605/1998, a qual prevê sanções penais e administrativas, com penas que variam de três meses a um ano de detenção, além de multa. Para maus-tratos a cães e gatos, a Lei nº 14.064/2020 aumenta a pena para reclusão de dois a cinco anos.
Por OBemdito
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